Porque a íris de seus olhos,
como areia movediça
engole os meus sonhos.
Jardim trancado a sete chaves,
- o coração, morre aos
poucos...-
Na medida em que se instala
a certeza de nunca ter sido o perfume
que os seus sorrisos embalava.
O arco íris da alegria
pertencente a alma criança,
perdeu suas cores, uma a uma.
Desfez-se na chuva ácida da dor!
Rola o pranto...
E encharca as sementes dos sonhos
de um carinho que nunca existiu
- sangram as esperanças... -
A dor presa por entre os dentes
é como a raiz
que não quer se desgarrar da
terra
e sangra...
Todo um paraíso varrido ao chão,
mimetizando com a dor...
Céu anil que nunca iluminou,
sentimento que o tempo arrastou,
no despedir de um sonho
que o crepúsculo abortou.
Lumansanaris
Imagem: Google
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