Já não sei mais se são novas ou
repetidas
Estas mi’as lágrimas agora derramadas
Estas mi’as lágrimas agora derramadas
Lamentos, via-láctea de mágoas
antigas
Ou novas chagas d’uma fria madrugada.
Cegos os olhos, que crendo na absolvição
Abrem os braços, uma vez e outras mais
Acreditando ter asas no lugar das mãos
Ou novas chagas d’uma fria madrugada.
Cegos os olhos, que crendo na absolvição
Abrem os braços, uma vez e outras mais
Acreditando ter asas no lugar das mãos
Sonham varrer do céu os seus temporais.
E nesses dias em qu’o sol não beija a terra
A alma se consome em um lodo incomum
Assistindo conquistas ganhas pela guerra
Chora o amor que está em lugar nenhum.
Tenho a alma construída pelo desamparo
No peito uma fé ora sufocada pelas dores
Estas minhas lágrimas, dançam no embalo
Do covarde amor que mora nos bastidores.
E nesses dias em qu’o sol não beija a terra
A alma se consome em um lodo incomum
Assistindo conquistas ganhas pela guerra
Chora o amor que está em lugar nenhum.
Tenho a alma construída pelo desamparo
No peito uma fé ora sufocada pelas dores
Estas minhas lágrimas, dançam no embalo
Do covarde amor que mora nos bastidores.
Imagem: Google
Um comentário:
!!!!!!!!!!!!!!!
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