Em dias assim, de pulsos cortados
castiga-me a escrita que não sabe se conter
- sangram-me os nervos todos. -
Como me dói a escrita nestes dias
Como me dói a escrita nestes dias
em que o nevoeiro nunca passa
e tudo é apenas promessa.
Ferem-me as promessas
que jamais serão cumpridas
fere-me esta vida
e tudo é apenas promessa.
Ferem-me as promessas
que jamais serão cumpridas
fere-me esta vida
e a que eu nunca pude ter.
Fere-me profundamente
toda essa necessidade de alma
estando assim,
Fere-me profundamente
toda essa necessidade de alma
estando assim,
tão distante de você.
Imagem: Google
4 comentários:
!!!!!!!!!!!!
Bom dia Lucy.. adoro as escritas que envolvem a tristeza da alma, afinal aprendi a escrever assim com com Augusto dos anjos, Florbela Espanca e outros.. muito me encanta e fui um adepto nato desta escrita, e vejo como uma liberação, como uma auto cura de si própria , passar para o papel em branco e em forma de poesia o que sentimos tem sempre seu lado positivo.. e para toda a ferida sempre há uma cura que ja se encontra dentro de nós.... tenhas um lindo dia bjs
Olá.
Hum... belo texto... tenso e intenso.
Meus parabéns e um bom dia.
;D
Surpreendente poesia. Carregada de uma intensidade e uma verdade arrebatadoras. Em cada linha, um mergulho na alma da autora e no seu particular Universo de dor.
Espetacular!
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