Amo-te
como a todas as
lembranças
das doçuras de
uma infância feliz
vivida a margem
de um lago
pelo sol
iluminado...
Amo-te no
mistério das neblinas,
na umidade dos
dias chuvosos
vistos pela
vidraça da janela
e no sopro morno
que convida os
dedos
a desenhar nela.
Amo-te na soma
das horas
no
amadurecimento dos dias e frutas,
na valsa
descalça pelos campos
e no peso das
ruas.
Amo-te cada dia
mais e além
e até na secura
do meu coração,
nos momentos de
contradição
e no cansaço de
minhas retinas.
Amo-te no dizer
das águas,
no afogar das
mágoas,
na poesia dos
dias
e no drama das
loucuras, amo.
Amo no que calo,
amo no que falo
amo no que ouço
e no vejo,
amo até o
que desconheço,
os meus e os
teus desejos.
Amo as passagens,
amo o que fica,
amo a forma com
que deixas
a vida muito
mais bonita.
Amo-te,
dicionário de
palavras frescas e antigas
no peito sempre
colhidas.
Amo no que me
resta de vida
tendo-te como
farol de minha sorte.
Amo-te em meio
as vitórias
e
constrangimentos,
amo, a todo
momento,
a tua essência
forte e vencedora em mim.
lumansanaris
Imagem: Google
3 comentários:
Que maravilha de poema minha linda amiga!
Muito sua cara esse blog, mágico e delicado, parabéns querida, bjosssssss...
A poetisa leva-me a refletir sobre uma bailarina que dança na ponta dos pés em meio as letras, num ato delicado de uma hipnose que nos atravessa a alma!
Encantado por mais uma vez ler-te minha menina linda!
Aplausos e saudações sempre,
Do amigo e fã, Miguel
O amor em teu divino ser flui como a dádiva da própria vida, Lu, e te diviniza no coração de quem tem o privilégio de te conhecer. Beijo terno, amiga,parabéns e felicidades sempre.
Postar um comentário